terça-feira, 7 de agosto de 2007




Resta o póa mesma posição

mundana estação

meus delírios

enfeitados

de antigos

recifes

todos os amores no mesmo rio?

resta a luz

a mesma entonação

canto sem timbre

da outra voz

infernos parecidos

possuo paisagens

passagens

possibilidades

condenados pelo arco íris

invento cor em vogais

todos os castelos passaram

somos polidos decoros

minha princesa desalento acordou

para dormir de novo

entre meus delírios

entrem delírios

rítmos ingênuos

sou pó

e ostra

sou dó

quero evadir..

quero invadir

voarás sempre por ti!

voarei por mim!

ópera fantasiosa da vida...

.só quero saudar a beleza...

porque sempre resta o pó...sempre?

Adélia Coelho 06-07

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô